Certificado de Gestão de Indicadores ajuda profissionais a identificarem o que pode ser melhorado nas unidades
As duas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) receberam certificado de desempenho na Gestão de Indicadores em Terapia Intensiva. Isso significa que estão presentes, nessas unidades, os indicadores obrigatórios instituídos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 7), que estabelece padrões mínimos para o funcionamento das UTIs, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente.
“Só conseguimos saber adequadamente o resultado de nosso trabalho se medirmos os indicadores”Clayton Barbiéri de Carvalho, responsável técnico da UTI Adulto do HRSam
O certificado é emitido pela Epimed, maior empresa da América Latina no controle de gestão de indicadores em terapia intensiva. “Trata-se de um reconhecimento na Gestão de Indicadores e faz parte do programa denominado UTIs Brasileiras, [elaborado] em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira [Amib]”, explica o médico intensivista Clayton Barbiéri de Carvalho, responsável técnico da UTI Adulto do HRSam.
Segundo ele, além dos indicadores obrigatórios segundo a RDC 7, outros critérios não obrigatórios são preenchidos e analisados de maneira a se fazer uma adequada gestão em UTI, incluindo planejamento, ações e resultados.
“Esse reconhecimento motiva a equipe da UTI, pois temos um feedback de que estamos realizando um bom trabalho. Só conseguimos saber adequadamente o resultado de nosso trabalho se medirmos os indicadores. A partir daí, conseguimos implementar ações de melhoria”, destaca.
Perfil epidemiológico
O programa UTIs Brasileiras tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das UTIs e compartilhar informações que possam ser úteis para orientar políticas de saúde e estratégias focadas em melhorar o cuidado dos pacientes críticos no Brasil.
A iniciativa também visa estimular o uso de indicadores de qualidade e desempenho na gestão das UTIs brasileiras adultas e pediátricas e, com isso, melhorar a qualidade da medicina intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil.
*Com informações da Secretaria de Saúde (SES)