Por Raquel Luiza,
FIBROMILAGIA
Doença de natureza não inflamatória caracterizada por dor muscular generalizada, rigidez, parestesia, fadiga e sono não restaurador. De etiologia desconhecida, diferentes fatores causais têm sido propostos, como alteração da fase não REM do sono, distúrbios psicológicos, distúrbios do sistema nervoso autônomo ou distúrbios na regulação da dor. Afeta mais freqüentemente mulheres na faixa dos 50 anos.
SINTOMATOLOGIA
O sintoma norteador é a dor, que está presente em todos os enfermos. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como cefaleia, parestesia, diminuição subjetiva da força, cansaço persistente, sono não restaurador, rigidez matinal, zumbido ou instabilidade.
Às vezes, há um perfil psicossomático, com coexistência frequente de processos como cefaleia tensional ou síndrome do intestino irritável. A avaliação da esfera psíquica pode revelar a presença de sintomas de ansiedade e / ou depressão.
Devem ser explorados os 18 tender points, fica estabelecido que se a pessoa apresentar dor ao pressionar 11 dos 18 pontos distribuídos pelo corpo, e se a dor persistir por mais de três meses, considera-se que sofre de fibromialgia, que eles não devem ter sinais inflamatórios na superfície.
DIAGNÓSTICO
Atualmente, não existe uma análise que sirva para o diagnóstico exato da doença, então isso deve ser baseado na presença dos sintomas descritos acima.
TRATAMENTO
Diferentes medicamentos com diferentes níveis de eficácia clínica foram testados.
Os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina) são eficazes. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (fluoxetina) têm demonstrado menor eficácia. Entre os anticonvulsivantes, a pregabalina reduz a intensidade da dor e melhora o sono, a fadiga e a qualidade de vida.
Têm sido descritas diferentes técnicas terapêuticas e / ou medicamentos alternativos que podem ser úteis em alguns pacientes. Acumputura, “ajustes da coluna” realizados por quiropráticos e massagem de tecidos moles (massagem terapêutica) podem reduzir a dor e a dose de analgésicos. Hipnoterapia e técnicas de biofeedback também são usadas.