Por Raquel Luiza,
EPICONDILITE LATERAL – COTOVELO DE TENISTA
Inflamação da inserção comunal proximal dos músculos extensores e supinadores do antebraço. Está relacionado a movimentos repetitivos que aumentam a tensão dos músculos envolvidos.
Esse tipo de lesão costuma ocorrer em pessoas que jogam muito tênis ou praticam outros esportes que utilizam raquete, mas pode também ser causada por qualquer torção repetitiva do pulso como, por exemplo, utilizar reiteradamente uma chave de fenda. Também pintores, encanadores, trabalhadores da construção civil, cozinheiros, açougueiros e aqueles que fazem uso constante do computador têm a possibilidade de desenvolver epicondilite. É comum também que a epicondilite apareça em dentistas, em virtude do esforço repetitivo do seu dia-a-dia.
SINTOMATOLOGIA
Dor a 1-2 cm distal ao ponto médio do epicôndilo na parte externa do cotovelo. À palpação deste ponto ou da barriga do músculo há dor que pode irradiar para o punho.
A dor é acentuada ao realizar o movimento de aparafusamento e à noite.
Geralmente a epicondilite começa por uma sensação dolorosa localizada do lado externo do cotovelo e que se estende pelo terço proximal externo do antebraço. Se o esforço repetitivo for continuado, a área torna-se dolorosa ao toque e a dor pode irradiar até o punho. Levantar mesmo um pequeno peso com o antebraço estendido torna-se muito doloroso e gestos de rotação do braço, como os usados para abrir a maçaneta de uma porta, por exemplo, tornam-se impossíveis.
DIAGNÓSTICO
O quadro clínico é bastante característico.
TRATAMENTO
O tratamento da epicondilite varia de um caso para outro, mas geralmente é conservador. A medida mais importante é evitar o esforço repetitivo ou a sobrecarga local que causou o problema. Deve usar-se em conjunto fisioterapia local e medicamentos anti-inflamatórios. A colocação de gelo no local pode diminuir a inflamação e a dor. O uso de uma cotoveleira que envolva a parte superior do antebraço tira um pouco da pressão dos músculos comprometidos e alivia a dor. Com esse mesmo objetivo o médico pode injetar cortisona e um medicamento anestésico na área de ligação dos tendões ao osso. A cirurgia só deve ser usada como último recurso, se não houver remissão com o tratamento clínico.
Descanse, evitando atividades que produzam dolos, antiinflamatórios, crioterapia e órteses curtas para epicondilite.
Pode ser inflitrado localmente com corticosteroides em casos graves. Ocasionalmente, o tratamento cirúrgico é necessário.