PRINCIPAIS PATOLOGIAS MUSCULARES – HIPERTERMIA MALIGNA

Por Raquel Luiza,

HIPERTERMIA MALIGNA

PBB Protein RYR1 image.jpg

hipertermia maligna (HM) é uma doença farmacogenética potencialmente letal que acomete indivíduos geneticamente predispostos. Manifesta-se em indivíduos susceptíveis em resposta à exposição a anestésicos inalatórios, relaxantes musculares despolarizantes ou atividade física extrema em ambientes quentes.

Una desordem genética rara (1 / 100.000 processos anestésicos) (autossômica dominante) caracterizada por um fluxo excessivo de cálcio do retículo sarcoplasmático em resposta a alguns agentes anestésicos.
Agentes relacionados são relaxantes musculares despolarizantes, como succinilcolina, e alguns anestésicos inalados, como halotano, enfluorano, isofluorano, éter e clorofórmio, entre outros.

SINTOMATOLOGIA

O quadro clínico se manifesta por rigidez muscular e hipertermia, resultado de débito exagerado de cálcio, e é acompanhado por hipotensão, taquicardia, arritmias cardíacas, acidose metabólica e / ou rabdomiólise.
É considerada uma emergência anestésica que, se não tratada prontamente, pode levar à insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada e morte do paciente. Os sintomas mais freqüentemente começam durante a primeira hora de indução anestésica, embora possa levar até 12 horas.

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é clínico e em 25% há evidências de história familiar.
O aparecimento repentino da imagem durante a anestesia é facilmente diagnosticável. Pode ser prevenida evitando certos tipos de anestésicos e relaxantes em pessoas com histórico familiar de hipertemia maligna ou distrofias musculares.

 

TRATAMENTO

Consiste na suspensão do medicamento relacionado, medidas de suporte e administração de dantroleno sódico, que produz uma inibição da saída de cálcio do retículo sarcoplasmático.
Medidas de resfriamento podem ser necessárias se a hipertemia for grave e os medicamentos antitérmicos não forem eficazes.

A correção da hipercalemia e da acidose geralmente reverte as arritmias, quando existem. Se não for controlada, principalmente no caso de taquicardia ventricular, a procainamida deve ser usada como droga de escolha.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *