Por RAQUEL LUIZA,
PARALISIA PERIÓDICA (hipoPP)
Grupo de distúrbios musculares em que episódios de perda de força muscular aparecem transitórios, mas repetidamente, podendo levar à paralisia.
Parece haver uma causa genética para esse distúrbio, que pode ser hereditária e às vezes desencadeada pelo resfriado ou por exercícios. Quase sempre está associado a uma diminuição do potássio no sangue.
A paralisia afeta mais frequentemente os quatro membros, resultando em tetraplegia. Os fatores do princípio de desencadeamento incluem refeições ricas em carbohidratos e repouso após o exercício. A apresentação da doença normalmente ocorre durante a segunda década de vida. Num número indefinido de casos, a hipoPP pode estar associada a uma miopatia vacuolar resultando em deficiência motora permanente ocorrendo durante quarta e a quinta década de vida.
Etiologia
SINTOMATOLOGIA
As convulsões começam a aparecer na adolescência e consistem em episódios de perda de força que podem terminar em paralisia dos músculos das extremidades, embora às vezes possam afetar outros grupos musculares.
Essas convulsões duram de 24 a 48 horas.
DIAGNÓSTICO
É característica a verificação da diminuição dos níveis plasmáticos de potássio (hipocalemia) durante as convulsões, bem como certas alterações no eletrocardiograma devido à hipocalemia.
O antecedente de crises semelhantes em outros membros da família também costuma ser indicativo. As alterações encontradas na biópsia muscular também são características.
O eletromiograma com stress de exercício revela inexcitabilidade à membrana muscular e ajuda a orientar o diagnóstico molecular. O diagnóstico molecular é possível através da análise dos genes causativos identificados até ao momento.
Diagnóstico diferencial
TRATAMENTO
A paralisia geralmente diminui com a normalização dos níveis de potássio no sangue após a reposição adequada.