Casos de dengue no DF registram queda de mais de 80%

Índices positivos deste ano foram constatados a partir do comparativo com os quatro primeiros meses de 2020

IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: CHICO NETO

“Estamos atentos a todas as regiões do DF”Reginaldo Braga, gerente de Vetores de Animais Peçonhentos e Ações de Campo da Vigilância Ambiental

A força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) criada para o combate à dengue fechou o mês de abril vistoriando 3.093 imóveis em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Planaltina na última sexta-feira (30/4). Os esforços do GDF vêm surtindo efeito: os casos de dengue tiveram uma redução de 81,6% em comparação aos quatro primeiros meses do ano passado. Os trabalhos seguem em ritmo intenso.

Equipes da Vigilância Ambiental atuam tanto no interior das residências quanto nas áreas externas | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

A ação para eliminar a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença, contou com servidores da Subsecretaria de Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), do DF Legal, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), além das equipes das administrações das cidades.

O gerente de Vetores de Animais Peçonhentos e Ações de Campo da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga, reforça o empenho do GDF: “Estamos atentos a todas as regiões do DF, com a programação de repetir as mesmas ações e intensificar o manejo ambiental, que é a retirada de possíveis depósitos criadouros, os chamados inservíveis”.

Inspeção geral

101.582imóveis no DF foram tratados com fumacê, este ano

Em Ceilândia e no Sol Nascente/Pôr do Sol, os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) e militares do Corpo de Bombeiros inspecionaram 1.683 residências e trataram 623 depósitos, que são os criadouros existentes do mosquito. Nas duas cidades, foram recolhidas 15 carcaças de automóveis.

Já em Planaltina, foram inspecionados 1.409 imóveis e tratados 2.166 depósitos, além de recolhidas 160 toneladas de inservíveis pelo SLU. “Faremos o manejo retirando de dentro das residências esses possíveis depósitos onde podem ser encontrados focos de mosquito”, reforça Reginaldo Braga. “Faremos o trabalho com biolarvicida, inseticida e o UBV pesado, que é o fumacê”. Este ano, 101.582 imóveis foram tratados com fumacê, e não foi registrado nenhum óbito pela doença.

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