Imunizante está disponível em 35 pontos distribuídos pelas regiões administrativas; confira os locais e busque a proteção
A vacina contra o vírus influenza segue disponível em 35 pontos do Distrito Federal. O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir dos seis meses de idade e que não tenham recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19 nos últimos 14 dias. Se o imunizante tiver sido CoronaVac, a recomendação é aguardar 14 dias após o término do ciclo vacinal.
Na maioria dos casos, as vacinas contra influenza têm perfil de segurança excelente e são bem-toleradas
Caso tenha recebido as vacinas AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech, a imunização contra a influenza pode ocorrer dentro do intervalo entre as doses, respeitando o tempo mínimo entre os imunobiológicos. Caso a vacina recebida tenha sido a Janssen, o prazo para aplicação também é de 14 dias após a dose única.
A vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a infecção pelo vírus influenza, causador da gripe. O imunizante garante proteção contra os vírus Influenza A H1N1 e H3N2 e Influenza B. A contraindicação é para crianças com menos de seis meses de idade e pessoas com história de anafilaxia a doses anteriores que apresentam contraindicação a doses subsequentes. Na maioria dos casos, porém, as vacinas contra influenza têm um perfil de segurança excelente e são bem-toleradas.
Confira, abaixo, os pontos de vacinação.
Campanha
A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza começou em 12 de abril e não atingiu a meta de cobertura dos grupos prioritários, que é de 90%. Até o momento, o grupo com a maior cobertura vacinal é o de professores, com 75,7% do público previsto vacinado. Em seguida, o grupo dos idosos está com 68,6% de cobertura e o das gestantes com apenas 64,8% das mulheres vacinadas.
A Secretaria de Saúde (SES) reforça que a vacina é a forma mais eficaz para evitar casos graves, hospitalizações e mortes pela doença.
Veja abaixo o balanço da vacinação no Distrito Federal.
A doença
A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B, C e D. O vírus A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados.
Essas áreas têm como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitindo o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos. Por isso, é importante todos os anos participar da campanha.
*Com informações da Secretaria de Saúde