HIPERTENSÃO ARTERIAL

Por RAQUEL LUIZA,

O que é Hipertensão Arterial, Causas, Sintomas e Tratamento

É um dos maiores problemas de saúde pública e um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Um indivíduo é considerado hipertenso quando a pressão sistólica é maior que 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica não excede 90 mm Hg.
Na maioria dos casos, a causa é desconhecida (hipertensão essencial ou primária), embora a influência de fatores hereditários e ambientais seja reconhecida, como dietas ricas em sódio e ácidos graxos poliinsaturados e pobres em potássio e magnésio, alto consumo de álcool, tabagismo, obesidade, estresse ou estilo de vida sedentário.
Em certos casos, a hipertensão é secundária a doenças renais (estenose vascular renal), doenças endócrinas (constrangimento, produção excessiva de corticosteroides minerais, síndrome de Cushing, disfunção tireoidiana e paratireóide e anticoncepcionais orais), cardiovasculares (coarctação aórtica, aorta, indutância), farmacológicas ou alterações tóxicas (ciclosporina, corticosteroides, antiinflamatórios não esteroidais, antidepressivos, cocaína).

 

SINTOMATOLOGIA

A gravidade da hipertensão reside no fato de constituir um importante fator de risco para aterosclerose e ocorrer de forma assintomática.
Os órgãos mais afetados (órgãos-alvo) são o coração, o cérebro, a retina e os rins.
No que diz respeito ao sistema cardiovascular, ele produz espessamento e rigidez da parede arterial, hipertrofia do músculo cardíaco e aterosclerose coronariana.
No sistema nervoso central pode produzir sintomas inespecíficos (vertigem, cefaleia), distúrbios visuais, acidentes vasculares cerebrais e encefalopatia hipertensiva.
O envolvimento dos vasos retinianos pode ser irreversível.
No rim, é observada esclerose das arteríolas aferentes e eferentes e do glomérulo com filtração glomerular prejudicada e insuficiência renal.

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de hipertensão arterial requer a existência de três valores de hipertensão em três consultas diferentes, respeitadas as indicações para uma medida adequada (características do ambiente, tamanho e posição do manguito, posição do paciente).
A avaliação inicial inclui um exame físico completo e os testes necessários para descartar causas secundárias de hipertensão e avaliar o impacto nos órgãos-alvo.

TRATAMENTO

A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:

Tratamento preventivo!!

  • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
  • Evitar abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
  • Praticar atividade física regular;
  • Aproveitar momentos de lazer;
  • Abandonar o fumo;
  • Moderar o consumo de álcool;
  • Evitar alimentos gordurosos;
  • Controlar o diabetes.

As medidas gerais devem incluir uma dieta pobre em sódio, eliminando o álcool e o tabaco, evitando o estresse, o excesso de peso e o sedentarismo.
O tratamento farmacológico inclui diuréticos e drogas com efeito vasodilatador com diferentes mecanismos de ação.
Existem seis classes principais de medicamentos para o tratamento da hipertensão: diuréticos, beta-bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA, antagonistas do receptor da angiotensina II e bloqueadores alfa-adrenérgicos.
A escolha do medicamento dependerá da tolerância e do perfil clínico de cada paciente.
Pode ser necessária uma combinação de dois ou mais.
Quando a hipertensão é secundária, o tratamento será o da causa.

O mais importante é acreditar que você tem uma doença silenciosa, mesmo sem nada sentir. Saiba que controlar esta doença traiçoeira é o melhor caminho para se viver mais e melhor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *