Por RAQUEL LUIZA,
o Linfedema nada mais é que o acúmulo exagerado de linfa nos tecidos devido a lesão ou bloqueio dos vasos e / ou gânglios linfáticos.
Geralmente é observada nas extremidades, mais freqüentemente nos membros inferiores.
Pode ser primária ou congênita devido a alterações no desenvolvimento da rede linfática, ou causada por invasão tumoral de vasos ou nódulos, remoção cirúrgica ou irradiação no tratamento de certas neoplasias (câncer de mama) ou infecções (filariose, estreptococos).
O edema pode ser causado por insuficiência linfática dinâmica ou insuficiência linfática mecânica. Na primeira forma, mesmo com o aumento compensatório da absorção do transporte linfático, a carga linfática ultrapassa a capacidade total de transporte causando o edema. Exemplos disso são Insuficiência Cardíaca Congestiva e Edemas Venosos.
Na segunda forma, há hipofunção dos vasos e mesmo cargas linfáticas normais acabam extravasando. Este, ao contrário do primeiro tipo, é um edema com grande quantidade de proteínas.
Uma das mais temíveis complicações do linfedema é sua malignização, porém, felizmente, só ocorre em 1% dos casos.
SINTOMATOLOGIA
Ela se apresenta com inchaço ou inchaço do membro afetado (edema). Quando se torna crônico, a pele aparece distendida e com relevos bem marcados (casca de laranja).
A hiperqueratose geralmente está presente e pode ser complicada pela celulite.
DIAGNÓSTICO
O questionamento e o exame físico geralmente são suficientes.
Um exame completo é necessário para detectar a etiologia.
TRATAMENTO
Elevação do membro afetado, bandagens elásticas e massagens.
Se houver infecção da pele (celulite) ou dos ductos linfáticos (linfangite), será necessário tratamento com antibióticos.
