Por RAQUEL LUIZA,
É uma causa frequente de câncer em países industrializados e em pessoas com mais de 60 anos.
Uma associação maior foi observada com parentes próximos, grupo sanguíneo A, dieta com alimentos salgados ou defumados, dieta pobre em frutas e vegetais, histórico familiar desta doença, fumantes e infecção por Helicobacter pylori, pessoas que presentam um pólipo (crescimento anormal) maior do que dois centímetros no estômago, se tem inflamação e inchaço do estômago há muito tempo (gastrite atrófica crônica), anemia perniciosa (contagem baixa de glóbulos vermelhos porque o intestino não está absorvendo a vitamina B12 de maneira adequada).
Existem diferentes tipos de câncer que podem ocorrer no estômago. O mais comum é o adenocarcinoma. Este câncer começa a partir de um dos tipos de células encontradas no revestimento do estômago.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas do câncer gástrico geralmente aparecem em estágios avançados e podem incluir qualquer um dos seguintes:
- Dor abdominal epigástrica ou plenitude após uma pequena refeição
- Fezes escuras
- Dificuldade em engolir, que piora com o tempo
- Arroto excessivo
- Deterioração geral da saúde
- Falta de apetite
- Vomitando sangue
- Fraqueza ou fadiga
- Perda de peso
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico costuma ser atrasado porque os sintomas podem não estar presentes nos estágios iniciais da doença. Além disso, muitos sintomas não apontam especificamente para câncer gástrico. Portanto, as pessoas costumam se auto-tratar para os sintomas que o câncer gástrico tem em comum com outros distúrbios gastrointestinais menos graves (inchaço, gases, azia e plenitude).
Hemograma completo para verificar se há anemia.
O método de escolha é a endoscopia com biópsia.
A tomografia axial computadorizada e a laparoscopia exploratória são usadas para avaliar a extensão da doença.
Exame fezes para ver se há sangue nas fezes.
TRATAMENTO
Freqüentemente, o diagnóstico é tardio e a sobrevida em longo prazo é baixa.
Se o tratamento for com intenção cirúrgica do tumor, os linfonodos e órgãos adjacentes afetam, o que geralmente implica ressecção do estômago (total ou parcial), com ou sem ressecção do esôfago, baço e parte do pâncreas.
A estratégia paliativa inclui a ressecção parcial do estômago, às vezes associada à quimioterapia.