Por RAQUEL LUIZA,
Inflamação da mucosa gástrica.
Pode ser agudo ou crônico.
A gastrite aguda por estresse é uma forma séria que ocorre com freqüência em pacientes gravemente enfermos. Está relacionada à isquemia da mucosa e hiperacidez gástrica.
Aspirina, antiinflamatórios não esteróides e álcool podem causar lesões semelhantes.
Gastrite crônica tipo A ou fúndica predomina no sexo feminino. Apresenta-se como gastrite atrófica e geralmente está associada à absorção prejudicada de vitamina B12. Os anticorpos contra as células da mucosa (anticélula parietal gástrica) são reconhecidos.
A doença de Menetrier é um tipo especial de gastrite em que a mucosa gástrica forma pregas gigantes com aumento das glândulas e formação de cistos.
Outros tipos de gastrite são aqueles relacionados à infiltração por células inflamatórias (gastrite essinofílica e gastrite linfocítica) e aquela que aparece no remanescente gástrico de uma gastrectomia subtotal.
SINTOMATOLOGIA
O paciente pode apresentar dores no epigástrio ou generalizadas no abdome, dispesia, náuseas e vômitos.
Imagens crônicas podem apresentar anorexia e perda de peso.
Os casos mais graves podem levar a sangramento gastrointestinal subclínico.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de certeza requer uma endoscopia com biópsia e análise histológica.
TRATAMENTO
São usados medicamentos antiácidos que, por diferentes mecanismos, diminuem ou bloqueiam a secreção de ácido clorídrico.
A infecção por Helicobacter pylori associada a úlcera péptica gástrica ou duodenal ou linfoma gástrico primário requer tratamento com antibióticos.
