Por RAQUEL LUIZA,
Distúrbio permanente e lentamente progressivo, caracterizado pela diminuição do fluxo nas vias aéreas, causado pela existência de bronquite crônica e enfisema pulmonar.
A bronquite crônica é uma entidade clínica definida pela presença de tosse e expectoração por mais de 3 meses ao ano, por 2 ou mais anos consecutivos.
O enfisema pulmonar é um conceito patológico caracterizado pelo aumento anormal e permanente dos espaços aéreos além do brônquio terminal, associado à destruição das paredes alveolares.
A limitação do fluxo aéreo expiratório é causada por lesão da pequena via aérea por inflamação e fibrose, juntamente com a destruição da arquitetura alveolar. Dificuldade na expiração resulta em hiperinsuflação pulmonar.
O principal fator de risco para a DPOC é o tabagismo, que atua alterando a motilidade ciliar, inibindo a função dos macrófagos, produzindo hipertrofia e hiperplasia glandular e broncoconstrição aguda. Além disso, fatores genéticos (deficiência de alfa-1-antitripsina), exposição ocupacional a toxinas inaladas e tabagismo passivo têm sido apontados.
SINTOMAS
Os sintomas aparecem dos 45 aos 50 anos em indivíduos suscetíveis que fumaram cerca de 20 cigarros por dia durante 20 anos ou mais.
Caracteristicamente, os pacientes apresentam tosse crônica e produtiva, predominantemente pela manhã, expectoração mucosa ou mucopurulenta, sons brônquicos (chiado) e sensação de falta de ar (dispneia).
A evolução com exacerbações por infecções respiratórias é frequente.
Em estágios avançados, observa-se dispneia em repouso ou aos mínimos esforços e edema nos membros inferiores por insuficiência cardíaca direita (cor pulmonales). O exame físico pode revelar um tórax inflado, coloração azulada da pele (cianose) e sinais de insuficiência cardíaca (hepatomegalia, edema).
DIAGNÓSTICO
Baseia-se no quadro clínico e na radiografia de tórax.
O diagnóstico definitivo é obtido pela demonstração de obstrução irreversível do fluxo aéreo por meio da espirometria.
TRATAMENTO
O melhor tratatamento é eliminar o tabagismo e realizar a administração contínua de oxigênio (pelo menos 15 horas por dia) em pacientes com hipoxemia são medidas que demonstraram melhorar a sobrevida desses pacientes.
O tratamento farmacológico consiste na administração de agentes capazes de relaxar a musculatura lisa brônquica, produzindo broncodilatação.
Nos casos de exacerbação por infecção respiratória, os antibióticos são úteis.
A vacinação contra gripe e pneumocócica é necessária.
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