Por RAQUEL LUIZA,
Doença de causa desconhecida.
É devido a uma reação inflamatória inadequada e subsequente fibrose (formação de tecido cicatricial) que afeta as paredes alveolares e o interstício pulmonar.
Observa-se com maior frequência entre os 50 e os 70 anos.
A maioria dos indivíduos atingidos apresenta idade superior a 60 anos e a maior parte é do sexo masculino, fumante ou ex-fumante. Os sintomas mais comuns são falta de ar, com piora progressiva, e tosse seca, por mais de seis meses. Os indivíduos podem apresentar dedos em baqueta de tambor e, com o tempo, pode haver redução da oxigenação, com coloração azulada das extremidades (por exemplo, das pontas dos dedos). Pode haver períodos agudos de piora importante dos sintomas, relacionados à própria doença, que podem surgir até mesmo nos primeiros meses após o diagnóstico. Esses períodos são chamados de exacerbações agudas. Com o tempo, pode haver necessidade de suplementação de oxigênio.
SINTOMAS
Os sintomas iniciais incluem tosse não produtiva e dispneia aos esforços.
A ausculta pulmonar revela crepitação fina, predominantemente basal e bilateral.
DIAGNÓSTICO
Suspeita-se por radiografia, tomografia axial computadorizada de tórax e provas de função pulmonar.
Às vezes é necessário.
Realize uma biópsia por brotoscopia de fibra óptica ou aberta.
TRATAMENTO
Apenas um em cada cinco pacientes responde ao tratamento com corticosteroides ou imunossupressores.
A indicação de transplante pulmonar em estágio terminal deve ser avaliada.