CÂNCER DE BEXIGA: SINAIS E SINTOMAS

Por RAQUEL LUIZA,

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É o segundo câncer mais comum do aparelho geniturinário, depois do câncer de próstata.

A maioria desses carcinomas se origina em células transicônicas (epitélio que reveste os cálices renais, ureteres, bexiga e parte da uretra).

 

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Está relacionada à exposição à fumaça do tabaco, aminas aromáticas (indústria têxtil e de borracha), ciclofosfamida e abuso de analgésicos.

Podem apresentar-se como tumores de crescimento superficial, tumores com invasão profunda ou carcinoma in situ.

  • Tumores de crescimento superficial crescem horizontalmente e têm alta tendência à recorrência.
  • Aqueles com invasão profunda muitas vezes dão origem a metástases apesar do tratamento.
  • O carcinoma in situ é um tumor confinado ao epitélio, embora se comporte de forma agressiva na bexiga, frequentemente apresentando recidivas e progressão para tumores infiltrantes.

 

 

SINTOMAS

O sinal mais comum é a hematúria (presença de hemácias na urina), que pode ser observada diretamente pela alteração da coloração da urina (hematúria mascroscópica) ou pelo exame bioquímico (hematúria microscópica).
Apresenta também sintomas semelhantes aos da cistite: disúria (ardor ou dor ao urinar), poliaquiúria (aumento da frequência de micção com pouca quantidade) e urgência ao urinar sem evidência de infecção.

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DIAGNÓSTICO

O estudo de um paciente com sintomas sugestivos é realizado por ultrassonografia e urografia intravenosa, que fornecem informações sobre a morfologia e tamanho do tumor e a coexistência de tumores do trato urinário superior.
A detecção de células tumorais na urina (citologia urinária) é um exame simples e permite a detecção de descamação de células neoplásicas em uma alta porcentagem de casos.
A citoscopia é a exportação da bexiga por meio de um endoscópio através da uretra e também permite a coleta de uma amostra de biópsia.
A tomografia é útil para avaliar o grau de infiltração local e a presença de metástases.

 

 

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TRATAMENTO

Tumores de disseminação superficial são tratados pela remoção endoscópica do tumor através da uretra (ressecção transuretral, RTU). Subsequentemente, para prevenir a recorrência, o tratamento com quimioterapia ou imunoterapia intravesical com BCG (bacilo Calmette-Guerin) é continuado. A imunoterapia neste caso utiliza cepas atenuadas do bacilo da tuberculose para estimular a resposta do sistema imunológico contra as células tumorais.
Se o tumor estiver infiltrando, o tratamento é cirúrgico. Geralmente consiste em uma cistectomia radical, com remoção da bexiga juntamente com a próstata e as vesículas seminais nos homens; e o útero, trompas, ovários e parte da vagina nas mulheres. Os ureteres são derivados diretamente para a pele ou mais frequentemente para reservatórios no intestino.
A quimioterapia é usada em pacientes com envolvimento linfonodal ou metástase.

 

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