Por RAQUEL LUIZA,
A síndrome nefrítica é definida pela hematuria, graus variáveis de proteinuria, normalmente hemácias disformes e, no geral, cilindros hemáticos no exame microscópico do sedimento urinário. Em geral, ≥ 1 elementos a seguir estão presentes: edema, hipertensão, elevação da creatinina sérica e oliguria. A síndrome nefrítica apresenta tanto causas primárias como secundárias. O diagnóstico baseia-se em história, exame físico e, às vezes, biópsia renal. O tratamento e o prognóstico variam conforme a causa.
Presença de hematúria (presença de glóbulos vermelhos – sangue na urina), proteinúria (existência de proteína na urina) e insuficiência renal aguda.
Pode estar associado à retenção de água e sal.
É o resultado de uma inflamação aguda e geralmente autolimitada dos glomérulos.
Danos à parede glomerular permitem a passagem de substâncias normalmente não encontradas na urina, como glóbulos vermelhos e proteínas.
As causas mais frequentes desta síndrome são glomerulonefrite (mais frequentemente secundária a infecção estreptocócica) e doenças autoimunes com envolvimento renal (como lúpus eritematoso e síndrome de Goodpasture).
SINTOMAS
A retenção de água e sal pode causar edema da face, pálpebras e extremidades, pressão alta, diminuição do volume de urina (oligúria) e insuficiência renal.
DIAGNÓSTICO
O exame clínico e a análise bioquímica de uma amostra de urina em que se observa a presença de hemácias e proteínas permitirão o diagnóstico.
A detecção no sangue de anemia, linfopenia (diminuição do número de glóbulos brancos) ou anticorpos específicos pode esclarecer a etiologia.
TRATAMENTO
É o mesmo que insuficiência renal aguda. A hemodiálise pode ser necessária.