O que é e como funciona a Plástica Ocular: Conhecer para Prevenir!

Por Raquel Luiza,


Plástica ocular é a área da Oftalmologia que indica as doenças que acometem as pálpebras, os supercílios, o sistema lacrimal e a órbita.

As pálpebras são estruturas mais importantes na proteção do globo ocular. Além de oferecer proteção mecânica, participam no processo de produção e distribuição da lágrima sobre a superfície ocular, permitindo uma lubrificação adequada da córnea e conjuntiva.

Adeus às pálpebras caídas e ao aspecto de cansaço

Várias doenças podem acometer as pálpebras, as mais frequentes são:

 

Dermatocalaze

Dermatocalaze, é o excesso de pele, muitas vezes acompanhado de bolsa de tecido gorduroso, observado tanto nas pálpebras superiores quanto nas inferiores. Está frequentemente relacionada ao processo de envelhecimento, apesar de poder acometer também indíviduos relativamente jovens. Os sintomas iniciais são sensação de peso nas pálpebras e cansaço visual. O tratamento é cirúrgico, sob anestesia local e sedaçãp, geralmente com execelentes resultados e rápida recuperação.

Lode OftalmologiaDermatocalaze superior e inferior.

 

Ptose palpebral

Na maioria das pessoas, a  margem palpebral superior encontra-se entre 3,5 e 4 milímetros acima do centro da pupila. Dá-se o nome de blefaroptose ( ou ptose palpebral),à condição em que a pálpebra superior encontra-se abaixo desse nível, podendo ser uni ou bilateral.Os sintomas têm relação direta com a severidade da ptose. Em casos leves, o desconforto é em geral estético, relacionado à assimetria da posição das pálpebras. Em casos mais avançados, leva a alteração de campo visual, muitas vezes significativas.

O tratamento da ptose palpebral é cirúrgico. Nos casos de ptose congência ( presente ao nasciemento), a avaliação oftalmológica é fundamental. Crianças com ptose severa devem ser submetidas à cirurgia precocemente, para que haja liberação do eixo visual, permitindo o desenvolviemnto adequado da visão.

Os tipos de Ptose Palpebral - Pálpebras Caídas - SBCPO Ptose palpebral à esquerda

 

Ectrópio

Pálpebra humana é dividida em duas partes: anterior e posterior. A parte anterior é composta pela pele e pelo músculo orbicular ( músculo responsável pelo fechamento dos olhos). A parte posterior é composta por uma cartilagem chamada tarso, e pela conjuntiva palpebral, que fica em contato com a superfície ocular. Em alguns pacientes, devido às alterações anotômicas da pálpebra, a margem palpebral se everte, afastando -se do globo ocular. A esse quadro, dá-se o nome de ectrópio. O quadro clínico é caracterizado por olhos vermelhos, ardência, sensação de corpo estranho, lacrimejamento e inflamações oculares recorrentes.

 

Entrópio

Ao contrário do ectrópio, no  entrópio a pálpebra vira em direção aos olhos. Dessa forma, os cílios e a pele fazem contato direto com a superfície ocular, acarretando olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e, nos quadros mais severos, úlceras de córnea.

 

Laceração palpebral

Em casos de traumatismo faciais com acometimento papebral, a avaliação imediata do cirurgião oculoplástico é imprescindível. Deve-se realizar  um exame oftalmológico completo, investigando não só a integridade das pálpebras e da órbita, mas também a integridade das múltiplas estruturas oculares ( córnea, conjuntiva, esclera, úvea, retina e nervo óptico). As lacerações palpebrais podem ser superficiais ( leves) ou profundas, ás vezes com perda de tecido palpebral ( graves). A reconstrução deve ser realizada com critério, respeitando-se os planos anatômicos da palpebra.

REGIÃO DOS OLHOSPeriorbitária - Cirurgia Plástica em Passo Fundo - RS

Tumores de pálpebras

As pálpebras podem ser acometidas por tumores benignos ou malignos. Os tumores benignos são nevus, papiloma, queratose seborréica, milia e cisto de Moll. Embora o diagnóstico dessas lesões seja geralmente clínico, indica-se cirurgia, na maioria dos casos, para avaliação anátomo-patoçógico ( biopsia).

 

Nevus pigmentado e elevado em pálpebra inferior

 

Nevus não-pigmentado em região média da pálpebra inferior

 

 

 

 

 

 

 

Queratose seborréica pálpebra superior

 

Queratose Actínica em região inferior da pálpebra

Os tumores palpebrais malignos mais frecuentes são os carcinoma basocelular   e espinocelular. Ambos incidem geralmente em indivíduos de pele clara, com histórico de exposição solar crônica sem proteção. O quadro clínico é váriavel, mas em geral, apresetam-se como lesões elevadas, com crescimento lento e progressivo, às vezes com ulcerações superficiais e sangramentos recorrentes.

O melanoma palpebral é outro tumor maligno que apesar de mais raro, merece destaque devido ao seu elevado risco de metástase e baixa taxa de sobrevida. O aparecimento de lesão pigmentada em área previamente sã, ou aumento de pigmentação de uma lesão pré -existente, deven ser prontamente avaliados. O diagnóstico e tratamento precoces dos tumores palpebrais malignos sçao fundamentais para a cura. Toda lesão suspeita deve ser submetida à biopsia para exame anátomo-patológico.

 

 

Laser de CO2

O laser de CO2 representa um importante avanço na cirurgia plástica ocular. Pode ser utilizado na cirurgia das pálpebras com inúmeras vantagens, com destaque para a maior precisão na confecção das incisões e o menor sangramento durante o ato cirúrgico.

No modo fracionado, o laser de CO2 é utilizado no tratamento de manchas senil e solar e de cicatrizes na pele. Neste modo, a sua utilização visando a redução de rugas e melhora da pele danificada, constitui-se no procedimento conhecido como fotorejuvenescimento.

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