Sete hospitais da rede privada assinaram contrato com a Secretaria de Saúde do DF. Rede pública também segue atuando para reduzir fila
Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo
De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, os contratos de complementariedade vão ajudar a reduzir a fila por cirurgias eletivas, que ficaram suspensas durante os momentos mais graves da pandemia da covid-19. “A rede pública permanece realizando em torno de mil cirurgias mês”, afirma.
Os hospitais da rede privada foram contratados para realizar procedimentos de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclusive nos fins de semana, nos hospitais Anchieta (24 procedimentos), Daher (119), Hospital das Clínicas (77), Home (31), São Francisco (91) e São Mateus (65).
O primeiro procedimento ocorreu em 22 de setembro e o levantamento abrange números até esta quarta-feira (19). O Hospital Águas Claras também já assinou contrato e vai se unir ao mutirão.
Investimento de R$ 19,7 milhões
A Secretaria de Saúde investirá um total de R$ 19,7 milhões na iniciativa. Cada atendimento na rede privada inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatórias. Os hospitais receberão de acordo com o número de procedimentos realizados.
“Vamos aumentar a nossa produtividade e, com isso, poder ofertar uma saúde de excelência para o Distrito Federal”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde
As normas foram previstas em edital publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 5 de setembro. Os contratos foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Reforço na rede pública
Em paralelo ao mutirão, a Secretaria de Saúde trabalha planos operacionais nos hospitais regionais da rede para a ampliação de cirurgias, com prioridade para procedimentos oncológicos, além daqueles já judicializados. O novo contrato regular de manutenção predial também faz parte da estratégia para ampliar o atendimento. “Vamos aumentar a nossa produtividade e, com isso, poder ofertar uma saúde de excelência para o Distrito Federal”, finaliza a secretária Lucilene Florêncio.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF