Material será utilizado pelos profissionais da atenção primária para potencializar ações e intervenções no desenvolvimento infantil
Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
“Houve queixas de profissionais de escolas e de saúde com relação à pandemia e seu potencial risco para o desenvolvimento infantil, principalmente da primeira infância. Essas crianças foram muito prejudicadas com a quebra do convívio social e com aulas remotas de forma online, o que pode ter acarretado algum tipo de prejuízo”Ângela Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família
O material será utilizado em crianças de todas as idades. De acordo com a gerente de Apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento, o objetivo de utilizar brinquedos nas atividades terapêuticas é favorecer o desenvolvimento infantil, fazendo o acompanhamento de possíveis alterações neuropsicomotoras que possam ter ocorrido após a pandemia.
“Houve queixas de profissionais de escolas e de saúde com relação à pandemia e seu potencial risco para o desenvolvimento infantil, principalmente da primeira infância. Essas crianças foram muito prejudicadas com a quebra do convívio social e com aulas remotas de forma online, o que pode ter acarretado algum tipo de prejuízo”, destaca.
Um total de 166 unidades básicas de saúde (UBSs) já começaram a receber os brinquedos, que serão utilizados nas atividades terapêuticas e intervenções individuais e em grupo, realizadas no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Todas as UBSs das regiões de saúde Central, Leste, Norte e Oeste já receberam os brinquedos. As demais serão contempladas posteriormente.
Os brinquedos serão utilizados de imediato pelos profissionais que atuam nas unidades do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). Para os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), haverá um treinamento que envolve capacitação, instrumentação e implementação da prática junto às equipes. O trabalho desses profissionais será focado na orientação parental e ações com a família da criança.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF