UPA de Vicente Pires tem média de 6,6 mil procedimentos mensais em um ano

Unidade foi a última entregue das sete construídas pela atual gestão; juntas, os novos postos fizeram mais de 786 mil procedimentos em 2022

Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Há um ano, o Distrito Federal ganhava a sétima das novas unidades de pronto atendimento (UPAs) construídas pela atual gestão. Em Vicente Pires, representa a consolidação de um trabalho de fortalecimento na Atenção Secundária e foi responsável por uma média de 6,6 mil procedimentos mensais, sendo mais de 3,8 mil correspondentes a atendimentos médicos.

“Vicente Pires é uma cidade populosa e as pessoas que precisavam recorrer a hospitais em Taguatinga ou Samambaia, agora passaram a ter um atendimento perto de casa”Nadja Carvalho, superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF

Os números mostram o quanto a UPA tem sido importante para os moradores da cidade e de outras regiões, como a do Assentamento 26 de Setembro. Nessa região, apenas 49,2% da população declararam ter plano de saúde privado na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). Esse suporte, considerado essencial para uma região com mais de 78 mil moradores, é feito por 146 profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, assistentes sociais e outros.

Com um investimento de R$ 50,4 milhões nas unidades inauguradas entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, a capacidade de atendimento aumentou para 31.500 pacientes por mês | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

“Para onde iriam essas pessoas se as UPAs não tivessem sido construídas? É importante destacar que as UPAs têm sido essenciais e fortalecido regiões que careciam de estrutura. Vicente Pires é uma cidade populosa e as pessoas que precisavam recorrer a hospitais em Taguatinga ou Samambaia, agora passaram a ter um atendimento perto de casa”, observa a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Nadja Carvalho.

Para erguer a UPA, o GDF investiu R$ 7 milhões, sendo R$ 5,3 milhões em obras, R$ 1,2 milhão em equipamentos e R$ 500 mil em mobília hospitalar. A estrutura dispõe de nove leitos, sendo dois destinados a pacientes em situação crítica emergencial, sala para raio-X e exames laboratoriais. Todas as UPAs foram construídas e são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF).

Histórico

Em seis meses – entre setembro de 2021 e janeiro de 2022 –, a atual gestão inaugurou as sete unidades de pronto atendimento, elevando de seis para 13 o número de UPAs existentes no DF. É o maior número de UPAs construídas pelo mesmo governo, sendo que a última havia sido inaugurada em 2014.

Nessas novas unidades foram investidos R$ 50,4 milhões. Juntas, elas têm capacidade para atender até 31.500 pacientes por mês, mas o número tem sido bem maior. E, para prestar atendimento, foram contratados mais de mil profissionais de saúde.

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