Por Raquel Luiza,
Patologia caracterizada pela produção excessiva de urina muito diluída.
O diabetes insipidus central é causada por uma deficiência do hormônio antidiurético, ou vasopressina (ADH), enquanto na diabetes insípida nefrogénica (DIN) há ausência de resposta das células renais ao ADH.
O ADH é responsável por conservar a água que é filtrada pelos rins por meio de um mecanismo de concentração na urina. É produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise posterior. Sua liberação ocorre em resposta a mudanças na concentração de solutos no plasma, diminuição do volume plasmático, hipotensão arterial e estímulos nervosos.
A diabetes insipidus central pode ser secundária a tumores cerebrais ou hipofisários, neurocirurgia, traumatismo cranioencefálico ou idiopático.
Na diabetes insipidus nefrogénica, existe uma forma congênita e formas adquiridas secundárias à hipercalcemia (aumento do cálcio no sangue), hipocalcemia (diminuição do potássio no sangue), nefropatias tubulointersticiais e medicamentos (lítio, demeclociclina).
Quais são as causas do diabetes insipidus?
Existem diferentes causas para o diabetes insipidus e é de acordo com elas que a doença é tipificada.
No diabetes insipidus central, a alteração no equilíbrio dos líquidos do corpo é causada por um problema no cérebro, que pode acontecer devido a traumatismos cranianos ou a tumores e cirurgias no cérebro. As doenças autoimunes também podem causar o diabetes insipidus.
Já o diabetes insipidus nefrogênico acontece por um problema nos rins. Nesses casos, o cérebro produz normalmente o hormônio ADH, mas por algum motivo, os rins não respondem aos comandos. Medicamentos como o lítio são conhecidos pela probabilidade de desencadear o diabetes insipidus nefrogênico e de estimular a doença policística dos rins, o câncer de rim ou um transplante renal.
Por fim, o diabetes insipidus gestacional pode acontecer durante a gestação, geralmente a partir do terceiro trimestre. Após algumas semanas do parto, a paciente volta ao normal.
Quais são os sintomas da Diabetes insípida?
O principal sintoma do diabetes insipidus é a chamada poliúria (o excesso na produção de urina), além da sede excessiva e incontrolável, em que o paciente chega a beber mais do que três litros de água.
Enquanto um adulto saudável urina entre 1,5 e 3 litros por dia, os pacientes com Diabetes Insipidus produzem facilmente 10 ou mais litros de urina por dia.
Outros sinais de diabetes insipidus podem incluir:
- levantar com frequência para urinar, mesmo durante a noite;
- urina clara e “insípida”, sem cheiro ou com cor bem leve;
- preferência por líquidos gelados.
Se não houver acesso fácil à água, o paciente pode ficar desidratado, desenvolvendo sintomas como boca seca, fraqueza, hipotensão, dor de cabeça e taquicardia (batimentos cardíacos acelerados).
Como é realizado o Diagnótico?
O diagnóstico do diabetes insipidus é feito por um médico endocrinologista, que pode pedir exames como a ressonância magnética do cérebro ou exames de sangue e de urina, inclusive aqueles que mensuram o volume da urina.
O diabetes insipidus não tem cura, mas os sintomas podem ser aliviados por meio de medicamentos que regulam o equilíbrio de líquidos do organismo do paciente. O controle dos líquidos ingeridos pelo paciente também pode fazer parte do tratamento.
Alguns casos de diabetes insipidus podem requerer que o paciente fique internado por algumas semanas, até que a produção de urina esteja mais equilibrada e que ele possa continuar seu tratamento em casa.
Tratamento
Como no diabetes insipidus central há falta de produção do ADH, o tratamento baseia-se na reposição de ADH sintético por via oral ou intra-nasal. O principal medicamento usado para este fim é a desmopressina.
No caso do diabetes insipidus nefrogênico, o problema não é a falta de ADH, mas sim a resistência à sua ação. Por este motivo, não adianta usar desmopressina.
O tratamento nestes casos é feito com a redução da osmolaridade urinária. Quanto menos solutos houver na urina, menos água os rins perdem. Por isso, no DI nefrogênico, o paciente deve fazer uma dieta pobre em sal e em proteínas.
Diuréticos da família do tiazídicos também ajudam, apesar deste tratamento parecer um contrassenso. O mecanismo pelo qual o diurético parece funcionar é porque a eliminação de sódio induzida pelos tiazídicos estimula a reabsorção de água em áreas do túbulo renal que não são comandadas pelo ADH.
Se o DI estiver sendo causado por algum medicamento, o tratamento consiste na suspensão deste fármaco, o que, em geral, é suficiente para resolver o problema.
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