Por Raquel Luiza,

São distúrbios metabólicos caracterizados pela diminuição da resposta dos tecidos à ação da insulina (resistência à insulina).

Consiste na associação de hipertensão arterial, intolerância à glicose, aumento dos triglicerídeos no plasma, diminuição do colesterol ligado a proteínas de alta densidade (colesterol HDL) e obesidade de tronco.
Está relacionado ao excesso de peso, sedentarismo, distúrbios hormonais e predisposição genética. Também está associado com um risco aumentado de doenças renais ( como pedra nos rins), fígado gorduroso, apneia do sono, ovários policísticos e de edemas periférico ( inchaço nas pernas ou braços).

É uma das doenças que mais crescem no mundo desenvolvido, afeta cerca de 34% dos adultos e está cada vez mais frequente em crianças e adolescentes.

Quais são os sintomas da Síndrome metabólica?

A Síndrome metabólica é um termo medico para designar o conjunto de fatores de risco relacionados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares , acidente vascular cerebral ( AVC) e mortalidade.
Por outro lado, a resistência à insulina é um dos fatores envolvidos no desenvolvimento do diabetes mellitus 2.

Como é realizado o Diagnóstico?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é definida pela presença de hiperinsulinemia (aumento da insulina no plasma) ou glicemia de jejum superior a 110 mg / dl, juntamente com pelo menos dois dos seguintes critérios: obesidade abdominal (índice de massa corporal maior que 30 kg / m2), dislipidemia (triglicerídeos altos ou colesterol HDL diminuído) ou hipertensão.

Tratamento

O objetivo é modificar os fatores associados à resistência à insulina, reduzindo o peso e aumentando a atividade física.
Recomenda-se reduzir a ingestão de gordura saturada, colesterol e calorias e iniciar uma atividade física aeróbica regular e frequente (30 a 45 minutos por dia pelo menos 5 dias por semana).
O tratamento farmacológico será indicado no caso de associação de diabetes mellitus, hipertensão arterial ou dislipidemia.