A ação pretende atender os mais de três mil reeducandos da unidade prisional
Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo
Doze profissionais da saúde estão fazendo a coleta de sangue dos reeducandos para identificação e tratamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativo. Além disso, os custodiados estão sendo avaliados e orientados sobre dermatoses. Caso algum caso seja identificado, é imediatamente tratado.
Para a realização do mutirão, a direção da unidade preparou um cronograma e reforçou a segurança para que a rotina carcerária não fosse alterada. “Os procedimentos de segurança são fundamentais para que o custodiado tenha o atendimento garantido e tudo transcorra como o planejado. Essa ação pretende atender os mais de três mil reeducandos da nossa unidade prisional, garantindo que todos sejam contemplados pelo mutirão”, afirmou o diretor
da PDF I, João Victor.
Para o médico David Lima, mutirões são vitais num ambiente como o de uma carceragem. “Mas há também a facilidade de atingirmos muitas pessoas de uma só vez. As ações no sistema prisional permitem a detecção de doenças assintomáticas e/ou em fase inicial. Além disso, conseguimos tratar de forma imediata doenças que, por ventura, venham a se espalhar no ambiente”, destacou.
*Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária