Por Raquel Luiza,
Infecção da pele por um parasita do tipo Pediculus humanis, comumente conhecido como piolho, que perfura a pele e se alimenta do sangue dos pequenos capilares capilares, podendo transmitir doenças.
Pediculose é o termo técnico atribuído à infestação por piolhos, que pode acontecer na cabeça, sendo mais frequente nas crianças em idade escolar, ou nos pêlos da região pubiana, cílios ou sobrancelhas. A presença de piolhos pode causar coceira intensa no local afetado e, como consequência da coceira, pode levar ao aparecimento de pequenas feridas na região.
O piolho é um parasita que não voa, nem pula mas passa de uma pessoa para outra através do contato direto com o cabelo de uma pessoa com piolhos ou pelo uso de escovas, pentes, chapéus, travesseiros ou lençóis. Estes parasitas alimentam-se apenas de sangue, vivem em média 30 dias e multiplicam-se muito rapidamente, pois cada fêmea põe entre 7 a 10 lêndeas por dia
A infecção está localizada em áreas com pelos, seja na pele do cabelo (pediculose capitis) ou na área genital (pediculose púbica). Pode ser transmitido diretamente de pessoa para pessoa ou por meio de vários elementos, como roupas ou pentes. É favorecido pela falta de higiene e superlotação.
A pediculose púbica pode ser transmitida por contato sexual.
A pediculose capitis é comum na idade escolar.
Quais os sintomas?
Uma vez que o piolho infecta uma área provida do cabelo do corpo, ele põe um grande número de ovos, conhecidos como lêndeas, que aderem a ele e são os que transmitem a infecção.
Isso causa coceira intensa (coceira), que causa uma coceira enérgica que pode causar erosões ou arranhões na pele.
Como identificar?
Os piolhos são marrons ou pretos, sendo por isso mais difíceis de observar pois confundem-se facilmente com o cabelo. Assim, para identificar a pediculose é importante que a pessoa esteja atenta ao aparecimento de alguns sinais e sintomas no local em que há infestação, podendo ser percebido:
- Coceira intensa no local;
- Pequenas feridas na região de infestação;
- Vermelhidão local;
- Surgimento de pequenos pontinhos brancos na região do couro cabeludo, que normalmente estão associados à presença de lêndeas;
- Sinais de inflamação, como aumento da temperatura do local, devido à presença da saliva e dos excrementos do piolho.
Assim, na presença desses sinais e sintomas, é importante dar início ao tratamento, que deve ser orientado pelo médico de acordo com o local da infestação, podendo ser aconselhado o uso de shampoos específicos, sprays ou uso de antiparasitários orais, por exemplo.
Como é realizado o diagnóstico?
É confirmado verificando a existência de lêndeas presas ao cabelo ou parasitas no couro cabeludo.
TRATAMENTO
A melhor prevenção é a correta higiene corporal, porém diante da infecção já instalada, é necessário lavar os cabelos com cremes antiparasitários, loções ou xampus (permetrina 1%), depois pentear os cabelos com pentes finíssimos para retire os lêndeas. Este descolamento é favorecido embebendo o cabelo com uma solução aquosa de vinagre.
As roupas e o pente devem ser desinfetados lavando-as em água muito quente.