Por RAQUEL LUIZA,
O deslocamento de cotovelo geralmente ocorre devido a uma queda nas mãos, onde o cotovelo fletido recebe o impacto. Na maioria dos casos, o deslocamento é posterior, sendo mais comum em crianças. Além disso, é comum haver uma fratura associada do processo coronoide, cabeça do rádio, côndilo umeral ou olécrano. Quando as superfícies articulares de um cotovelo são separadas, ocorre o deslocamento, podendo ser completo ou parcial.
Sintomas:
Os sintomas incluem dor intensa, dificuldade funcional e inchaço do cotovelo, muitas vezes acompanhados de deformidade e alteração dos eixos da articulação e do braço-antebraço. Em um deslocamento completo, o braço pode ficar visivelmente deformado, enquanto em um deslocamento ou subluxação parcial, os sintomas podem ser mais sutis, com possibilidade de dor e movimentação relativamente normal da articulação.
Diagnóstico:
O diagnóstico é confirmado por meio de radiografia, que também permite identificar possíveis fraturas associadas. Em casos em que o detalhamento ósseo é difícil de visualizar na radiografia convencional, uma tomografia computadorizada pode ser realizada. Para avaliar os ligamentos, a ressonância magnética pode ser uma ferramenta útil.
Tratamento:
O tratamento inicialmente envolve redução fechada e imobilização com tala posterior. Em casos de deslocamento completo, onde as superfícies articulares estão totalmente separadas, e também em casos de deslocamento parcial, a intervenção visa realinhar a articulação e garantir a estabilidade durante o processo de cicatrização.
Ao buscar atendimento médico imediato e seguir as orientações de tratamento, é possível promover uma recuperação eficaz e minimizar complicações a longo prazo. A conscientização sobre os sintomas e o tratamento adequado desempenham um papel fundamental na gestão do deslocamento de cotovelo, garantindo uma volta à saúde e funcionalidade adequadas.