Atividade conjunta das secretarias de Saúde e de Educação, com apoio de diversos órgãos do GDF, promoveu vistoria em 349 casas
Alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria participaram, nesta semana, de uma saída pedagógica para combater possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os estudantes se dividiram em pequenos grupos para visitar casas da comunidade e fazer vistorias em busca de criadouros. No total, 349 imóveis foram inspecionados.
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), agentes comunitários de saúde (ACSs), professores e representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) participaram do trabalho. Os profissionais ensinaram aos jovens como se dirigir aos moradores, identificar focos de larvas e tomar medidas necessárias para cada caso. Além das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF), também apoiaram a ação o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o DF Legal e a Caesb.
“A Saúde e a Educação, por meio de uma mobilização estratégica e da iniciativa do Geiplandengue [Grupo Executivo do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças], traz para dentro da escola uma pauta de interesse de toda a população”, afirmou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “Isso demonstra que a união de diversos atores é capaz de potencializar o combate à dengue no DF.”
Prevenção
À frente do Geiplandengue da Região de Saúde Sul – Gama e Santa Maria -, Gisele dos Santos explica que o objetivo é sensibilizar alunos e professores contra a dengue. “Antes mesmo de o período das chuvas ficar mais intenso, precisamos reforçar a mobilização. Isso pode evitar chegarmos a uma epidemia da doença”, apontou.
O superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira, lembrou que a participação social é um quesito essencial para o sucesso das ações de prevenção do GDF. “O papel dos alunos é fundamental, pois eles são replicadores do conhecimento adquirido nas escolas e podem colocá-lo em prática”, ressaltou. “Esses jovens levam o enfrentamento à dengue para dentro das próprias casas. Tudo passa pela educação”.
*Com informações da Secretaria de Saúde