Por RAQUEL LUIZA,
A pericardite é a inflamação da membrana que cobre o coração, também conhecida como pericárdio. Geralmente, as causas da pericardite incluem infecções, como pneumonia e tuberculose, doenças reumatológicas, como lúpus e artrite reumatoide, ou radioterapia no tórax.
Pode ser idiopática ou causada por organismos infecciosos (vírus, bactérias, fungos ou parasitas).
Também ocorre secundária a infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal, trauma, drogas e hipotireoidismo, entre outras causas frequentes.
Formas agudas, subagudas ou crônicas são reconhecidas.
SINTOMATOLOGIA
O sintoma cardinal é a dor retroesternal, que aumenta caracteristicamente com inspiração profunda, tosse e exercícios e diminui com a inclinação para a frente.
Pode haver febre e dispneia.
Pode-se ouvir um som peculiar, produto da inflamação do pericárdio, denominado fricção pericárdica. É melhor ouvido na sístole e com o paciente inclinado para a frente.
O principal sintoma da pericardite é a dor intensa no peito que piora quando se tosse, deita ou respira fundo. No entanto, outros sintomas incluem:
- Dor no peito que irradia para o lado esquerdo do pescoço ou ombro;
- Dificuldade para respirar;
- Sensação de palpitações;
- Febre entre 37º e 38º C;
- Cansaço excessivo;
- Tosse persistente;
- Inchaço da barriga ou das pernas.
É muito importante quando o paciente apresenta sintomas de pericardite deve chamar ajuda médica, ligando o 192, ou ir ao pronto-socorro o mais rápido para fazer exames, como eletrocardiograma ou ecocardiograma, e despistar um infarto, por exemplo
DIAGNÓSTICO
A ecocardiografia é útil e pode exigir punção e exame do líquido pericárdico.
TRATAMENTO
A pericardite aguda é tratada com analgésicos e antiinflamatórios não esteroides.
Pode haver recorrências.
As secundárias requerem tratamento da causa específica e em alguns casos punção e drenagem (pericardiocentese)
Além disso, é de extrema importância que o paciente fique em repouso até que os sintomas desapareçam e que a inflamação seja controlada ou desapareça.
