Por RAQUEL LUIZA,
O tipo mais comum é o adenocarcinoma ductal.
Geralmente está localizado na cabeça do pâncreas.
Ele se espalha localmente para estruturas vizinhas e metastatiza para os gânglios linfáticos, fígado, peritônio e pulmão.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor. Os mais perceptíveis são perda de apetite e de peso, fraqueza, diarreia e tontura. O tumor que atinge a cabeça do pâncreas provoca icterícia, doença que deixa a pele e os olhos amarelados. Quando o tumor avança, um alerta comum é a dor na região das costas, no início, de baixa intensidade, podendo ficar mais forte.
DIAGNÓSTICO
Entre os exames que podem ser solicitados estão os de sangue, fezes, urina, ultrassonografia abdominal, tomografia, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas. A confirmação se dá por biópsia de tecido do órgão.
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética permitem a visualização da massa tumoral e avaliação de sua extensão.
O diagnóstico confirmatório é obtido após estudo histológico de amostra tumoral por punção-biópsia dirigida por técnicas de imagem.
TRATAMENTO
O câncer no pâncreas tem chances de cura se for descoberto na fase inicial. Nos casos onde a cirurgia é uma opção, o mais indicado é a retirada do tumor. Apenas 20% dos tumores são ressecáveis cirurgicamente.
Em geral, o tratamento é paliativo por meio cirúrgicos, infiltração local do nervo para aliviar a dor, radioterapia e quimioterapia.
Em pacientes com incterite obstrutiva, a cirurgia (colecistojejunostomia ou coledochojejunostomia) é eficaz no seu manejo. O implante de stent pode ser realizado por via endoscópica ou percutânea, com resultados semelhantes aos da cirurgia.
É importante pensarmos em medidas de prevenção como , evitar fumar , evitar a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, além de adotar dieta balanceada, rica em frutas e vegetais, são medidas válidas para prevenir o câncer no pâncreas.
