Ação ocorreu na Rodoviária do Plano Piloto, Feira Central de Ceilândia e mais nove unidades básicas de saúde
“Nos preocupamos para que a população se vacine, principalmente neste momento de tensão em todo o mundo. É uma preocupação e um esforço permanente da Secretaria de Saúde e precisamos que todos tenham consciência e se vacinem”General Manoel Pafiadache, secretário de Saúde
A Secretaria de Saúde promoveu, neste sábado (26), mais um Dia D de vacinação contra a covid-19. Desta vez, a ação englobou a Rodoviária do Plano Piloto, a Feira Central de Ceilândia e mais nove unidades básicas de saúde, que atenderam de 8h às 17h. O objetivo foi dar continuidade às ações em prol da intensificação da vacinação e aplicar o imunizante no maior número de pessoas, aumentando a cobertura vacinal em todo o Distrito Federal.
Durante o Dia D, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, acompanhou a vacinação em alguns pontos e alertou para a necessidade de todos se imunizarem e se protegerem contra a covid-19.
“Esse é um esforço para levar a vacina para junto da população. Por isso, trouxemos os imunizantes para a Rodoviária do Plano Piloto e para a Feira de Ceilândia, lugares com grande fluxo de pessoas. Nos preocupamos para que a população se vacine, principalmente neste momento de tensão em todo o mundo. É uma preocupação e um esforço permanente da Secretaria de Saúde e precisamos que todos tenham consciência e se vacinem”, destaca.
No ponto de vacinação montado na Rodoviária do Plano Piloto, a procura foi muito grande. No local, foram disponibilizados os imunizantes Coronavac e
. A vacina da fabricante Pfizer não foi disponibilizada, uma vez que este imunizante necessita de uma maior infraestrutura para melhor manuseio e preparação, tendo em vista que precisa ser diluído, diferentemente do Coronavac e AstraZeneca, que já chegam ao DF prontos para uso.
O produtor de eventos Carlos Pires, 25 anos, aproveitou o ponto de vacinação montado na Rodoviária do Plano Piloto para tomar a sua primeira dose contra a covid-19. “Eu trabalho com eventos e, por conta da correria, ainda não tinha tido tempo de tomar a vacina. Como estou passando aqui e tem a vacina disponível, decidi me vacinar logo, até porque já estão cobrando isso no meu trabalho”, relata.
O ponto de vacinação montado na rodoviária tinha uma equipe de voluntários atuando junto à população. Hellen Rocha, estudante de enfermagem da Universidade de Brasília e coordenadora de mais de 1.600 voluntários de diversos cursos da área da saúde, estava feliz em poder participar de mais este Dia D de vacinação contra a covid-19. “É muito gratificante saber que meu trabalho faz a diferença neste momento na vida de tantas pessoas. É um aprendizado para a vida”, afirma.
Sara Souza, 18 anos, Mário Macedo, 19 anos e Matheus Lima, 20 anos, estudantes universitários e colegas de turma, aproveitaram a ação na Rodoviária para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. Eles acharam o local muito estratégico e de fácil acesso para toda a população.
“Tínhamos esquecido de ir tomar a D2. Estávamos passando aqui e vamos nos vacinar. É muito bom ter a vacina disponível em lugares que todos conseguem chegar com facilidade”, avalia Matheus.
Região Oeste
A procura pela vacina também foi grande nas unidades básicas de saúde. Na UBS 7 de Ceilândia, as equipes organizaram uma fila especial e dividiram os idosos das outras pessoas que procuravam pela vacina. Era uma maneira de dar mais rapidez à vacinação contra covid-19, gerando satisfação em todos que aguardavam.
Seu Crispim Borges, de 78 anos, se vacinou com a dose de reforço e estava muito satisfeito com o atendimento recebido. “Me atenderam muito bem, além de ter sido rápido. Precisamos nos cuidar e o conselho que dou para todos é que não deixem de se vacinar contra esse vírus, que já matou tanta gente. Como sou muito precavido, lá em casa ninguém nunca pegou a covid-19 e nem vai pegar, se depender de mim”, afirma.
Maria Neusa Salazar é filha de Clodomir Santos, de 73 anos e de Maria da Luz dos Santos, de 69 anos. Os pais dela foram vacinados com a dose de reforço dentro do carro, no estacionamento da UBS 7 de Ceilândia, porque dona Maria da Luz estava com o pé imobilizado devido a uma fratura e impossibilitada de se locomover.
“Estamos sem cadeira de rodas, mas conversei com a equipe e eles se disponibilizaram a vir até o carro vacinar meus pais. Só tenho a agradecer pelo excelente trabalho e atendimento prestado à população”, agradeceu ao secretário.
Para finalizar, o general Pafiadache foi até a Feira Central de Ceilândia. No local, foi montada uma estrutura na parte de trás da feira, em local aberto, para evitar aglomerações. A maior busca pelas vacinas ocorreu no início da manhã.
O estudante Phelipe Oliveira, de 12 anos, aproveitou que estava passando no local com a mãe e foi se vacinar. Ele ainda não tinha tomado a primeira dose da vacina contra o coronavírus, por não ter nenhuma UBS próxima de casa.
“Moramos no Sol Nascente e como é difícil eu ficar saindo, ele ainda não tinha tomado a vacina. Hoje, vim até a Feira de Ceilândia resolver umas coisas e vi o ponto de vacinação. Então, aproveitei e ele tomou logo a vacina. Achei o lugar muito bom, ambiente aberto e bem arejado”, avalia Maria Rita de Oliveira, mãe de Phelipe.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF