Amidalite – Causas, sintomas e tratamento

Por RAQUEL LUIZA,

Inflamação das amígdalas, geralmente de causa bacteriana (estreptococos, estafilococos), embora também possa ser viral.
Sua incidência é maior na idade pré-escolar, embora afete toda a população, independentemente de sexo, idade ou raça.

Existem três tipos distintos de amigdalite:

• Aguda: pode ser causada por vírus ou bactéria;
• Subaguda: esta pode durar de 3 semanas a 3 meses, sendo sua etiologia a bactéria Actinomyces sp.;
• Crônica: este tipo pode durar muito tempo caso não seja tratada e quase sempre possui etiologia bacteriana.

SINTOMATOLOGIA

O paciente apresenta febre alta, estado geral, dor e dificuldade para engolir e dor de ouvido (otalgia reflexa). Coceira e dor na garganta, falta de apetite, tosse irritativa, febre, mal-estar, vermelhidão na garganta, mau hálito, algumas vezes, inchaço dos linfonodos do pescoço e da mandíbula; pode também haver a presença de um exudato purulento.

Existem complicações sistêmicas que geralmente aparecem após a infecção estreptocócica, como glomerulonefrite ou febre reumática.

Linfonodos

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é relizado por um médico através da anamnese onde é identificado vermelhidão ou a presença de placas brancas, linfonodos do pescoço infartados.

O exame da garganta mostra ingurgitamento das amígdalas.
Pode haver pus e uma membrana fina e branca sobre a amígdala, que pode ser removida sem causar sangramento.
A obtenção de uma amostra de pus ou muco retirado da parte posterior da garganta com um cotonete permite o isolamento do germe respondente e encaminhada para análise bacteriológica.

TRATAMENTO

A amigdalite bacteriana requer tratamento com antibióticos , analgésicos e antitermicos.
O tratamento cirúrgico só deve ser realizado em casos selecionados, por exemplo, em caso de dor persistente, recorrência de infecção estreptocócica ou halitose.