Só em maio, Caesb coletou nas estações de tratamento mais de 10 toneladas de material; boa parte do que é reciclado pode ser usada como combustível
Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
Cada tipo de coleta é encaminhado a um sistema de reciclagem específico
Os resíduos laboratoriais e resíduos contaminados com esgoto são processados em uma fábrica da Recintec Tecnologias Ambientais, empresa contratada pela Caesb para a prestação de serviços de coleta, acondicionamento, transporte e destinação final ambientalmente adequada. Esse material é transformado em blends, um combustível alternativo que pode ser utilizado em fornos de cimenteiras. Já as pilhas, baterias e lâmpadas são encaminhadas a empresas especializadas na reciclagem destes materiais.
A Caesb centralizou em algumas unidades o armazenamento temporário desses produtos até que sejam recolhidos, o que ocorre três vezes por ano. A ETA Brasília, a ETA Rio Descoberto e a ETE Norte recebem os resíduos laboratoriais, enquanto o depósito da companhia no SIA recolhe as lâmpadas e resíduos contaminados com óleos e graxas. Já a ETE Melchior guarda os resíduos e peças sem utilidade contaminadas com esgotos.
“A contaminação do solo, do ar e dos recursos hídricos pode ocorrer com o manuseio e descarte incorreto dos resíduos especiais”, alerta o gerente de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Flávio Santos Gonçalves.
A política que regula o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Caesb se baseia na ABNT NBR ISO 14001, norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar esse segmento e ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando vantagem competitiva e confiança das partes interessadas.
*Com informações da Caesb