Os três pontos de apoio permitirão atendimento mais rápido às vítimas. Cada um tem capacidade para cobrir um território de até 450 mil pessoas
Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes
As bases têm o objetivo de viabilizar a chegada das equipes de atendimento móvel até as vítimas no menor tempo de resposta possível. O Distrito Federal conta com 23 locais como esse. “Essa base é importantíssima para a população e para os servidores da secretaria, porque ela presta assistência a uma das regiões mais populosas do DF em um serviço que o atendimento rápido faz toda a diferença”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
“Samambaia é muito grande. Se todos os profissionais estiverem concentrados em um único ponto, no caso de um atendimento em outra extremidade da cidade e com trânsito, o socorro pode demorar a chegar. Por isso, o Samu é muito importante, já que trabalha com minutos preciosos para salvar uma vida”Flávia Granja da Silva, chefe do Núcleo de Atendimento Pré-Hospitalar Sudoeste 2
Para o diretor-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal, Marcus Antônio Costa, as bases vão auxiliar para que o atendimento chegue mais rápido em um caso de acidente. “É o Samu se aproximando ainda mais da população, contribuindo com o socorro em instantes”, afirma ele.
O diretor do Samu, Victor Queiroz, destaca a importância de intensificar o desenvolvimento de bases descentralizadas para atendimentos pré-hospitalares. “Há cerca de 15 anos que começamos com o Samu, mas os territórios já estavam ocupados. Então há uma dificuldade de encontrar locais que sejam estratégicos e disponíveis para pontos de apoio. Esses três pontos estão muito bem localizados nessas regiões administrativas”, explica.
Cada base modular tem a capacidade de acolher duas viaturas (ou uma viatura e duas motos) devidamente cobertas, com área de desinfecção, higienização e escoamento, além de instalações para acomodar suas respectivas equipes, totalizando até seis servidores com sala de descanso, local para preparo das equipes antes e depois dos atendimentos.
“A Região de Saúde Sudoeste é a maior em quantidade de equipamentos públicos de saúde e que tem mais de um milhão de habitantes”, explica Shirlene Almeida, superintendente-substituta da região – responsável por Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires. No território, há dois hospitais regionais, três Unidades de Pronto-Atendimento, 34 Unidades Básicas de Saúde, cinco Centros de Atenção Psicossocial e três policlínicas.
Para a chefe do Núcleo de Atendimento Pré-Hospitalar Sudoeste 2, Flávia Granja da Silva, responsável pelas operações na nova base de Samambaia, esses pontos fazem com que os socorros sejam não só mais rápidos, mas também mais abrangentes.
“Samambaia é muito grande. Se todos os profissionais estiverem concentrados em um único ponto, no caso de um atendimento em outra extremidade da cidade e com trânsito, o socorro pode demorar a chegar. Por isso, o Samu é muito importante, já que trabalha com minutos preciosos para salvar uma vida”, afirma.
A enfermeira Laryssa Lopes comemora a inauguração do local. Ela também trabalha no Núcleo Sudoeste 2, e conta que o espaço serve como um ponto de apoio para os servidores. “Quem cobre a rua pode vir comer alguma coisa e beber água, tomar um banho, porque às vezes tá sujo de sangue de outra ocorrência. Isso aqui melhora a nossa qualidade de vida no ambiente de trabalho”, justifica.
O núcleo Sudoeste 2 tem cerca de 90 servidores, com 60 técnicos de enfermagem, quatro médicos, dez enfermeiros e 20 condutores.
*Com informações da Secretaria de Saúde