Visitante especial alegrou o dia de pacientes internados na emergência pediátrica ou que aguardavam atendimento
Catarina Lima, da Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger
Depois da visita à pediatria, Papai Noel e o músico percorreram a emergência adulta, levando um pouco do espírito do Natal aos que se encontravam internados. O evento foi organizado pelos servidores do hospital.
A ideia de levar música à unidade partiu da psicóloga Alaís Tomazelli. “Nosso fonoaudiólogo disse que tocava, a partir daí pensamos em oferecer música para os pacientes e ver como seria. Fizemos uma experiência e houve uma boa aceitação. As pessoas diziam que se sentiam bem, que a música servia de acalento”, explicou.
O projeto foi aprovado pela chefia do hospital e desde julho o fonoaudiólogo/violinista percorre quinzenalmente toda a unidade tocando para quem está internado. “A música para os pacientes é um contato com o mundo de fora. Ainda mais no Natal”, disse Alaís.
Cilda Bonfim, mãe de Noa, internado no HRPL para tratar uma pneumonia, emocionou-se quando viu o Papai Noel chegar com presente para o seu bebê, de um ano e nove meses.
“Gostei muito da iniciativa. Foi surpreendente, porque a gente está aqui numa situação difícil, triste, e quando menos espera chega uma alegria”, disse.
A diretora do HRPL, Keyla Blair, acompanhou a entrega dos presentes na emergência pediátrica. Há dois anos, ela dirige a unidade, que neste mês foi habilitado na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), pelo Ministério da Saúde. “A iniciativa do Papai Noel já existia há alguns anos, mas neste houve um engajamento maior. Acho que o sofrimento do período de pandemia nos tornou mais sensíveis”, explicou a gestora.
O violinista Hudson era pura alegria enquanto se apresentava. Ele toca violino há 13 anos e participou de várias ações voluntárias em hospitais. “Agora, trabalhando na Secretaria de Saúde, conversei com os colegas para realizar um projeto de tocar para os pacientes, trazendo conforto e alegria para as pessoas que estão internadas, que passam por momentos complicados. A música faz toda diferença, alcança o emocional das pessoas”, avaliou Hudson.
O gerente interno de Regulação do HRPL, Raimundo Franklin, responsável pelas internações na unidade, deixou a burocracia de lado e tornou-se Papai Noel. “É muito gratificante ser o Papai Noel aqui. Há dois anos, na véspera do Natal, no dia 24, nós sempre fazemos essa ação, juntamente com a Gerência de Emergência, enfermeiros e técnicos. Dessa vez adiantamos e estamos fazemos nesta tarde, mas teremos outra ação no dia 24. É muito gratificante. As crianças esquecem por algum tempo que estão doentes. Os olhos delas brilham, é muito bom”, destacou.