Por Raquel Luiza,
Trata -se de um distúrbio mediado por mastócitos na derme superficial. A maioria dos episódios é desencadenada por algum gatilho presuntivo, como infecções, substâncias, alérgenos e até estímulos físicos ( exposição ao frio, exercícios, etc). Pode se apresentar como distúrbio crônico, mas a maioroa ocorre por eventoos agudos.
A inflamação da pele causa o aparecimento de urticária e coceira intensa.
Estima-se que 20% da população tenha sofrido um surto de urticária em algum momento da vida. Sua causa é uma reação anormal dos mastócitos da derme, que, diante de determinados estímulos, liberam substâncias que atuam sobre os vasos sanguíneos da pele e fazem com que deles saia grande quantidade de líquido, responsável pelo edema ou inflamação. A principal dessas substâncias é a histamina, que também estimula as terminações nervosas da pele, causando coceira. Os estímulos que fazem os mastócitos reagirem podem ser de índoles muito diferentes, como alguns medicamentos (antibióticos, ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios), alimentos (leite, ovos, nozes, peixes), conservantes ou aditivos cosméticos, embora certos estímulos possam também agem físico (calor, frio, pressão) psíquico (estresse emocional).
Quais são os sintomas?
A lesão característica é a pápula ou vergão, que é uma elevação avermelhada da pele com muita coceira.
Eles podem ter uma cor e um tamanho muito diferentes e estar localizados em qualquer área da pele.
Geralmente, apresentam evolução fugaz e tendem a responder bem aos tratamentos, mas em alguns casos podem evoluir para a cronicidade.
Uma forma grave é aquela que afeta a laringe e o trato respiratório, pois quando inflamada pode impedir a passagem de ar para os pulmões e causar asfixia por edema de glote (angioedema).
Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da urticária é clínico. Observando-se as lesões na pele, mas o médico pode pedir exames adicionais para verificar o que está desencadeando a urticária. Em alguns casos, o médico pode optar por fazer a biópsia do tecido de uma lesão para verificar se há alguma doença dermatológica. Se o caso sugere alérgeno específico, teste sérico para IgE é razoável para confirmação.
É fácil de fazer ao observar os vergões ou urticária típicos.
Descobrir a sua causa pode ser muito complicado, embora por vezes a relação causa-efeito seja evidente quando se repete várias vezes, por exemplo ao apanhar sol, ao frio ou após a ingestão de um determinado medicamento.
Quando essa relação não for clara, pode ser necessário realizar um teste de desafio, que consiste na exposição controlada ao agente suspeito para observar a reação da pele.
Uma das modalidades desses testes é a injeção na pele de uma pequena quantidade da substância suspeita ou sua aplicação superficial por meio de um adesivo impregnado com ela. Em certos casos, os anticorpos responsáveis pela reação alérgica podem ser isolados no sangue.
Quais são as CAUSAS?
Por vezes não é possível determinar qual a causa da urticária, mas muitas vezes ela pode ser provocada por fatores como:
- Picadas de insetos;
- Verminoses;
- Infecções causadas por bactérias, vírus ou fungos;
- Pólen, poeira, inseticidas, etc.;
- Agentes físicos, como frio, calor, pressão e luz;
- Alimentos, como ovo, frutos do mar;
- Corantes, conservantes, aromatizantes;
- Medicamentos;
- Doenças sistêmicas como disfunção da tireoide;
- Fatores emocionais.”
TRATAMENTO
A principal forma de prevenção contra urticária de causa conhecida é evitar o fator desencadeante.
No caso de um surto agudo de urticária, podem ser usados medicamentos para reduzir a reação dos mastócitos, como os genericamente conhecidos como anti-histamínicos. Os corticosteroides também podem ser usados, devido ao seu poderoso poder anti-inflamatório, seja em aplicação tópica na área afetada, por via oral ou por injeção.
A epinefrina pode ser usada em casos graves.
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