Mais leitos para Covid-19 em Samambaia

Em visita ao hospital, governador anuncia mais sete UTIs. Plano é mobilizar, nos próximos dias, até 96 suportes avançados de atendimento a infectados

IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
A visita do governador começou pelo Hrsam, que ganhou sete novos leitos para o tratamento do vírus | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha visitou, na manhã desta sexta-feira (26), o Hospital Regional de Samambaia (Hrsam) e a obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceilândia. A ida a essas duas unidades de saúde tem como objetivo acompanhar a ampliação da rede de tratamento para coronavírus (Covid-19) e a melhoria da rede como um todo.

A visita começou pelo Hrsam, que ganhou sete novos leitos para o tratamento do vírus. A ação faz parte do Plano de Mobilização de Leitos para pacientes com suspeita ou confirmação para a doença. Em dezembro de 2020, foram mobilizados outros dez leitos de UTI naquela unidade de saúde de Samambaia. Em fevereiro, mais dez; e agora uma nova ala está sendo aberta com esses sete leitos. Ao todo, o hospital de Samambaia terá 27 leitos voltados para Covid-19.

Além desses, o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja ativar mais 60 leitos de UTI para combater a pandemia. A mobilização será no Hospital de Campanha de Ceilândia (20 leitos) e no Hospital Regional de Santa Maria (40 leitos). No caso de Santa Maria, a ativação ocorrerá se for necessária, a depender da taxa de ocupação dos leitos. Ao todo, o planejamento prevê a mobilização de até 96 leitos de UTI nos próximos dias.

Vistoria na UPA de Ceilândia

Ibaneis Rocha também visitou a construção da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceilândia. A obra está 75% executada, restando apenas as fases de acabamento, instalação de gases medicinais e finalização da urbanização externa.

 

O investimento na obra da UPA de Ceilândia é de R$ 4.836.544,29, além de R$ 1.242.618,00 em equipamentos médico-hospitalaresA deputada federal Flávia Arruda destinou recursos de R$ 997.234,00 para a aquisição de equipamentos.

A unidade atenderá urgência e emergência, contando com dois leitos de UTI, seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. Oferecerá também exames laboratoriais de urgência e raios X.

Mais UPAs e empregos

A UPA de Ceilândia atenderá urgência e emergência, contando com dois leitos de UTI, seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. Oferecerá também exames laboratoriais de urgência e raios X |

O GDF também está construindo outras seis novas UPAs, totalizando sete novas unidades, que vão ampliar o acesso da população aos serviços de saúde. A meta do governo é entregá-las ainda em 2021.

Além da UPA de Ceilândia, que atingiu 75% de execução, outras três estão na metade das obras: as do Paranoá (61,26%), do Riacho Fundo II (53,74%) e de Brazlândia (47,88%).

As demais – Gama (40,33%), Vicente Pires (27,83%) e Planaltina (19,58%) – foram mais afetadas pela pandemia e pela queda na produção de material de construção em todo o país, o que impactou o ritmo das obras.

Mesmo diante desses desafios, o GDF tem mantido o cronograma de obras ativos. Somente com as obras dessas sete novas UPAs, 1,7 mil empregos estão sendo gerados.

1,7 milempregos serão gerados com as obras das sete novas UPAsCom as novas estruturas, a população terá 13  UPAs ao todo no DF. Todas as unidades existentes são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF).

O investimento estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, a serem repassados pela Secretaria de Saúde. Até o momento, de acordo com relatório da Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF, o instituto pagou quase R$ 13 milhões do total estimado.

Estrutura

As novas unidades, incluindo a que está em construção, visitada pelo governador Ibaneis Rocha nesta sexta-feira (26), têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos).

Somadas, as novas unidades terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento.

As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá uma área destinada a nove poltronas de medicação, reidratação e inalação.

Atualmente, a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, no Núcleo Bandeirante, no Recanto das Emas, em Samambaia, em São Sebastião e em Sobradinho.

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