Secretaria da Mulher oferece, durante um mês, a possibilidade em opinar sobre quais as ações voltadas a esse público são prioritárias
A Secretaria da Mulher abriu a consulta pública do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (PDPM), até o dia 10 de abril, oferecendo à população do Distrito Federal a oportunidade de ter voz na elaboração de políticas públicas para mulheres. É a chance de a sociedade civil apontar quais as ações voltadas ao público feminino, propostas por todas as secretarias do GDF, são consideradas prioritárias de execução nos próximos anos.
A escuta da comunidade é de extrema importância para entender as demandas e as urgências de quem se beneficia das políticas públicas. “Uma política pública eficiente tem que ser estruturada a partir de uma base, que leva em consideração o orçamento disponível, um embasamento de dados que justifique a proposta e o monitoramento da ação. Por isso, criamos o PDPM, e a colaboração da população se torna indispensável para a institucionalização dessas políticas”, reforça a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
O II PDPM é um documento que reúne as políticas públicas pensadas para mulheres e que estão na lista de ações a serem desenvolvidas pelo Governo do Distrito Federal. A ideia de fazer uma consulta pública é a forma de valorizar a participação popular na construção das políticas e de tornar transparente as ações governamentais.
O resultado desse diálogo favorece o entendimento de quais ações são consideradas as mais importantes para a sociedade e, então, torná-las realidade, a partir de uma ordem de relevância definida pelo voto popular.
Na Consulta Pública, os moradores e moradoras do DF podem registrar sua opinião e fazer a diferença na luta pela igualdade de gênero e pela valorização das diversidades, ajudando a determinar os temas prioritários e a criar novas propostas de políticas públicas específicas para as mulheres, por meio de um diálogo constante entre a sociedade civil e o governo.
No questionário, são abordadas questões como autonomia econômica; educação; igualdade; saúde integral para mulheres direitos sexuais e reprodutivos; além de debater o enfrentamento à violência de gênero; o racismo; o sexismo; a participação das mulheres em espaço de poder e decisão. Tem ainda espaço aberto à reflexão sobre minorias, como as mulheres do campo, deficientes e idosas.
As respostas e sugestões – feitas de maneira anônima, por meio de um questionário on-line – serão registradas e estudadas por um grupo de trabalho, composto, entre outros representantes, por servidores da Secretaria da Mulher e da Codeplan. O objetivo é que o GDF leve em consideração os resultados obtidos na pesquisa para a tomada de decisões futuras.
Como participar?
Para contribuir, moradores do DF devem acessar o formulário disponível no site da Secretaria da Mulher e responder às questões referentes aos diferentes eixos e temáticas englobados nas políticas já existentes. Assim, o participante pode ranquear por ordem de importância e de acordo com a avaliação pessoal, as ações que julga prioritárias.
Acesse o link abaixo para participar!
Vamos falar sobre…
O plano é embasado em documentos internacionais, nacionais e distritais, dentre eles, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem cumpridos até 2030, priorizando o Objetivo 5° de “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.
No total, o documento é dividido em 9 eixos fundamentais de atuação, a partir dos quais serão estudadas as ações:
I – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia Econômica
II– Educação para a Igualdade
III – Saúde Integral das Mulheres, direitos sexuais e reprodutivos
IV – Enfrentamento a Todas as Formas de Violência contra as Mulheres
V – Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão
VI – Igualdade para as Mulheres Rurais
VII – Cultura, Esporte, Comunicação e Mídia
VIII – Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia
IX – Igualdade para as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência
*Com informações da Secretaria da Mulher