Por Raquel Luiza,
ESPINHA BÍFIDA
Do latim spina bifida, espinha bifurcada – é uma malformação congênita relativamente comum caracterizada por um fechamento incompleto do tubo neural.
Malformação grave da coluna vertebral e medula espinhal, na qual essas estruturas não se desenvolvem adequadamente durante o período fetal.
Em alguns casos, a causa é genética, mas em outros fatores externos foram implicados, como deficiência de ácido fólico materno, diabetes ou a ação de alguns medicamentos durante a gravidez.
Uma lesão cística nas costas que contém meninges, medula espinhal e, às vezes, raízes nervosas (meningocele ou mielomeningocele) geralmente está presente ao nascimento.
Está associada a distúrbios neurológicos (paralisia dos membros inferiores, deformidades nos pés, incontinência esfincteriana).
Em alguns casos, aparece a hidrocefalia.
Na forma mais grave, o canal veterinário é aberto diretamente para o exterior (rachischisis).
SINTOMATOLOGIA
Existem formas leves (espinha bífida oculta) que não se manifestam externamente e geralmente são assintomáticas.
DIAGNÓSTICO
Nas formas mais graves, o diagnóstico é feito pela verificação da existência da malformação na exploração, embora a tomografia axial computadorizada ou a ressonância magnética nuclear devam ser realizadas para verificar malformações da coluna vertebral.
As formas ocultas são diagnosticadas por radiologia simples da coluna e geralmente são achados acidentais.
A ultrassonografia pré-natal permite o diagnóstico precoce de 16 a 18 semanas de gestação.
TRATAMENTO
O tratamento cirúrgico precoce deve ser realizado.
A hidrocefalia é tratada com a colocação de uma válvula de derivação do líquido cefalorraquidiano.
Para a prevenção dessa malformação, suplementos de ácido fólico são recomendados durante a gravidez.